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Zoom Fatigue, o que é?

Em poucos meses, aplicativos mais antigos de videoconferência, transformaram-se em acessórios indispensáveis para o dia a dia. Com o aumento das videoconferências por causa da pandemia, as pessoas começaram a relatar um aumento na ansiedade e no cansaço.
Também conhecido como fadiga por videoconferência, estudos anteriores mostraram que as videochamadas podem causar um tipo de exaustão mental que já ganhou até nome (em inglês): Zoom fatigue.
Do que se trata?
Revela uma fadiga, como o próprio nome indica, a que o cérebro se vê submetido após uma sucessão de sessões diante da tela. O fenômeno se dá em especial no caso do trabalho remoto. Com o contato presencial anulado, a necessidade de chamadas para novas interações cresce, fazendo com que, no fim do expediente, a pessoa sinta como se estivesse em reunião o dia todo.
O esgotamento mental pode ser explicado com facilidade. Durante um diálogo, o cérebro não se concentra apenas nas palavras. Ele recolhe significados adicionais a partir de dezenas de sugestões não verbais, como olhares, movimentos do corpo e até a frequência respiratória. Perceber essas pistas no contato direto é natural, requer pouco esforço cognitivo mas no caso de uma chamada de vídeo, essa habilidade é parcialmente prejudicada. Além disso, a imagem da galeria onde todos os participantes da reunião aparecem desafia a visão central do cérebro, forçando-o a decodificar tantos indivíduos simultaneamente que nada é absorvido de maneira significativa, o que gera tensão e stress.